Em 1989, a United Nations Environment Programme (Unep), organização que preocupa-se com questões ambientais, apresentou uma proposta acerca de uma cadeia produtiva mais limpa, com indústrias adotando práticas com o melhor aproveitamento possível dos recursos naturais. Com um processo evolutivo, que consegue atender as demandas de responsabilidade social, é possível preservar o meio ambiente e não explorá-lo.

Diferente do modo tradicional que conhecemos, que envolve extração de matérias-primas em grande escala, produção, uso e descarte, na economia circular os produtos são reaproveitados e entram em novos ciclos de produção, sem precisar esgotar os recursos que são oferecidos pela natureza. E o mais importante: sem poluir o nosso planeta!

Em 2019, uma pesquisa publicada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), apontou que 76,5% das indústrias brasileiras adotaram algumas práticas com foco na economia circular. Além disso, 56,5% conseguiram reduzir o desperdício de matérias-primas, apenas repensando o seu modo de produção.

Além de promover uma maior conscientização acerca da natureza, a economia circular também ajuda a reduzir os custos da cadeia produtiva das indústrias. E ainda temos mais! Os dados da pesquisa da CNI, mostram que 60% das indústrias compreendem que esse sistema pode contribuir para o mercado de trabalho.

Para que a economia circular entre com tudo e seja adotada cada vez mais, é preciso ter investimento em educação e inovação. As empresas precisarão investir, mas o retorno é garantido! Com o incentivo de pesquisa, é possível avaliar quais são as melhores formas de aproveitar os recursos naturais. Como resultado, teremos o fomento da conscientização da sociedade. A transformação começa de dentro para fora, lembre-se disso!